Vitaminas


Fiquei meio cismada, pois algumas vitaminas não foram indicadas para a Maria Júlia.

Para tirar a dúvida, segue alguns pontos de um bate-papo que tive com a Dra. Ana Lúcia Guidi, nossa pediatra, segundo a sua conduta.

1. A partir dos 15 dias, iniciamos 4 gotas de ADtil, todos os dias, recomendado até os 2 anos de idade. Com os banhos de sol, a vitamina ajuda fixar o cálcio nos ossos e fortalecê-los. Além disso, evita que as perninhas do bebê fiquem tortas ao longo do crescimento.
2. Vitamina C em gotas: à partir de 1 mês de vida, administrando 1 gota por peso. Fortalece o sistema imunológico e previne gripes e resfriados, além de ser anti-oxidante, auxilia também o organismo a absorver melhor as vitaminas dos alimentos.
3. Sulfato ferroso: indicado para bebês com problemas congênitos de anemias, prematuros, nascimento com baixo peso ou pouco ganho de peso ao longo do crescimento.
4. Poli-vitamínicos: indicados para bebês prematuros, nascimento com baixo peso ou dificuldade para ganhar peso ao longo do crescimento.
5. ADForte: indicado para fortalecer o sistema imunológico, deve ser administrado 1 vez ao ano, 1 ampola a cada 15 dias, 3 doses.

Reforço que, segundo a Dra. Ana Lúcia, a prescrição das vitaminas varia de acordo com a conduta médica.

Devemos manter uma alimentação saudável, equilibrada e bastante rica em carnes, verduras e legumes, grãos e frutas para que as crianças obtenham de forma completa e natural todos os nutrientes necessários para a saúde.

A volta ao trabalho após a maternidade...

Para discutir esse assunto, solicitei relatos de amigas-mães que viveram essa experiência, já que ainda não passei por isso!

Como é deixar o bebê e voltar a trabalhar? E os medos, saudade, separação, tristeza e insegurança? Meu filho vai ficar bem? E eu? São nossas maiores dúvidas e aflições...
Seguem alguns relatos...
"É como se estivesse faltando um pedaço de mim. E quando chegou em casa, a sensação é de uma alegria fora do normal".
Daiane Borges, mãe de Beatriz
"Não queria voltar, queria ser demitida. Chorei nos primeiros dias e ligava toda hora em casa para saber como estava a Mariana. Minha boss conversou comigo, me deu toda liberdade de ir para casa quando eu quisesse, permitiu minha ausência do escritório sempre que necessário. O apoio dela foi fundamental para eu segurar a barra. Pouco tempo depois fui promovida. Fora isso eu ficava mais calma e tranquila por saber que minha mãe estava com minha filha. Não é fácil ficar longe da Mariana, mas quando chego em casa dedico todo meu tempo para ela. É muito bom chegar em casa e ser recebida com sorisos e alegria!!!"
Carina Tamara, 29 anos, mãe de Mariana
“A decisão de voltar ou não ao trabalho é muito difícil. Enquanto temos o bebê na barriga dizia que a possibilidade de deixar de trabalhar era incogitável!!! Mas a partir do momento em que temos aquele ser tão pequenino, indefeso e amado nos braços, nos sentimos fragilizadas e o extinto materno se sobrepõe a todos os outros objetivos profissionais. Eu, particularmente confesso que senti vontade de não voltar e desenvolver somente uma profissão: “Mãe”, mas a necessidade não me permitiu tal decisão e voltei. A Júlia tinha somente 3 ½ meses e foi muito sofrido nos primeiros meses, acho que mais pra mim do que pra ela. Hoje não me arrependo por tal decisão, no próximo dia 06 ela completará 03 anos, é uma criança super ativa e independente e com meu trabalho posso proporcionar a ela muito mais oportunidade de aprendizado, cultura, diversão, etc.”
Gisele Vitte, 30 anos, mãe de Júlia

“A volta ao trabalho se resume em separação.Imagina carregar um bebê nove meses dentro de você, claro, ele trabalha também com a gente, depois 05 meses de intensidade nos cuidados, carinho, atenção, aquele cheirinho maravilhoso de bebê. Os dias que antecedem o retorno ao trabalho já são apreensivos, mas quando chega o dia MEU DEUS! Que desespero!! Sair de casa sem aquela coisinha que é o motivo de você viver, é DESESPERADOR. Todos te cumprimentam no trabalho, todos sempre muito receptivos, mas a primeira pergunta: E O BEBÊ? ESTÁ COM QUEM? COMO VOCÊ ESTÁ? Se soubessem como nosso coração está em frangalhos. Os olhos enchem de lágrimas e somos obrigadas desconversar. A primeira semana é muito difícil, mas depois acaba voltando à rotina, se acostuma e a rotina volta ao normal.”
Andressa Tafner, 30 anos, mãe de Ingrid e Mariana

“Sem dúvida o retorno ao trabalho é um tanto quanto assustador... Pois algumas inseguranças aparecem neste período, e para mim a maior delas é a preocupação de onde e com quem nosso bebê irá ficar! Então, nesta fase é imprescindível que a mamãe tenha uma escola de total confiança ou um familiar para cuidar do bebê como é necessário. No meu caso, graças a Deus, tive minha mãe para me dar toda segurança necessária!”
Miriam Godoi, 37 anos, mãe de Stephanie e Fernanda

"Acho que as ansiedades e os medos nos acompanham por anos após o retorno ao trabalho...Aliás, enquanto estamos vivas, mesmo quando os filhos crescem: filhos pequenos, pequenos problemas. Filhos grandes, maiores os problemas...."
Palmira Lalli, mãe de Andrea, Beatriz e Dani.

Tempo para o casal


Quando os filhos nascem, a vida do casal muda. Bastante!

Temos menos tempo para curtir a relação a dois, embora tenhamos que colocar em prática (mais do que nunca) toda a compreensão, colaboração, tolerância, amizade e amor!

Meu Jô merece um prêmio TOP-master de marido do século! Com muita sabedoria conseguiu contornar meu stress, cansaço, chatice, irritabilidade e sensibilidade quando a Maria Júlia nasceu.
A nova vida começa a tomar forma, vamos nos adaptando e voltamos a curtir a vida a dois. Conseguimos sair juntos, sozinhos para jantar e curtir um cinema pela primeira vez quando a Júlia completou 6 meses! Demoramos! Mas assumimos esse compromisso entre nós e freqüentemente temos os nossos momentos.

Lembro que nessa primeira vez que saimos, eu não conseguia desgrudar do celular. Queria ligar toda hora para saber se ela estava bem, se precisávamos voltar correndo e outros pensamentos como esse, de mãe neurótica!

É super importante atentar para a rotina do casal. Nós, mães, precisamos tomar cuidado para não excluir o companheiro do nosso dia a dia, já que ficamos muito focadas no bebê.
Dentro do possível, deixamos a Júlia com meus pais e agendamos nosso tempo.
Momento de namorar, curtir um jantar mais calmo, assistir um filme etc. Claro que nem todo casal tem com quem deixar o bebê, mas pode-se aproveitar de outras formas, mesmo em casa.
A verdade é que é fundamental o casamento estar muito fortalecido para a chegada dos filhos. Repito que a compreensão, carinho e paciência devem fazer parte da rotina para uma fase bem sucedida!


Colicas do recém-nascido


Ouvi falar algumas vezes das cólicas do bebê antes de a Maria Júlia nascer, até li sobre o assunto, mas sinceramente, não dei muita importância, porque não pensei que fosse acontecer conosco. Me enganei!

De fato, dizem que nem todos os bebês têm cólica. Tenho algumas amigas que escaparam em um seleto e felizardo grupo que não sofreu esse pequeno drama.

As cólicas começam por volta de 10 ou 15 dias de vida do bebê até seus 3 meses.

Podem durar menos ou mais tempo. Caracteriza-se por crises de choro do bebê que normalmente se repetem todos os dias, no mesmo horário, mais comum no final da tarde / início da noite.

E assim foi comigo e com a Maria Júlia. Por volta de seus 20 dias, muito choro a partir das 18h00, que as vezes seguia até 22h ou 23h. Demorei 2 semanas para identificar o problema. Achava que era sono. Batizamos os episódios de “show da noite”. Pura ignorância da minha parte. Quando comentei com a médica, explicando os horários, ela disse sem rodeios: “cólica”!

A Maria Júlia chorava sem parar. Nada adiantava. Colo, peito, posição alguma, chupeta. Era um choro forte, que me matava a cada dia.

Explica a medicina que as cólicas acontecem, pois o sistema digestivo do bebê está em fase de adaptação com a nova vida, fora do ventre da mãe. Os movimentos digestivos ainda não são tão eficientes, os bebês ainda não sabem como eliminar os gases, então as cólicas aparecem.

Conselhos: sei na pele que é muito difícil, mas é preciso manter a calma. Quanto mais calma a mamãe estiver, mais segurança pode passar para o bebê. Eu, por exemplo, chorava diariamente junto com a Maria Júlia. O Joerley não sabia se me socorria, ou se socorria a pequena. O apoio dele foi fundamental pra mim, já que eu estava sem forças!

Nossa médica nos passou algumas gotinhas homeopáticas para uso diário durante essa fase (chamomilla e colocynthis), além de funchicórea para os momentos de dor (um pozinho bendito que colocávamos na chupeta – vendido na farmácia). Intercalávamos com flagass baby (1 gota por Kg) ou tylenol gotas 200 mg (1 gota por Kg) dependendo da intensidade. Além disso, massagens e pano quente na barriguinha do bebê auxiliam na diminuição da dor.

Nessa fase, também trocamos o leite NAN Pró para o leite de soja (Aptamil 1), mais tolerado e facilmente digerido pelo bebê.

Para nossa alegria, ao completar 2 meses, as cólicas desapareceram! Começamos então a ter uma rotina mais normal, sem aquele sofrimento diário.

É uma fase delicada e até um pouco frustrante. Lembro-me que quando a tarde se aproximava, eu começava a ficar tensa e triste, porque sabia o que havia de vir. Mas, assim como tudo nessa vida, as cólicas também passam! Ah, passam! Enquanto estamos vivendo a fase, parece que não vai acabar nunca!

É preciso manter a calma! Nós mães sofremos junto; sentimos a dor de ver nosso filho aos berros diariamente, e a sensação de impotência é inevitável. Quantas vezes pedi a Deus que aquela dor fosse minha!

Mas... passou!

IMPORTANTE

Não utilize nenhuma medicação sem orientação médica pessoal em consulta. Estou apenas compartilhando nosso procedimento.

Feliz dia das mães!


Como é bom conhecer os dois lados da benção: ter mãe e ser mãe!

Quando somos filhas, sentimos o amor, o aconchego, a proteção e o porto seguro em nossa mãe. Como é bom ser cuidada por ela! Aquela preocupação gostosa que ela tem conosco, o carinho, as broncas e a amizade! Ah, que amizade mais gostosa e sincera; a melhor de todos os tempos!


Mas só percebemos de fato o quanto nossa mãe se doou pra nós, sofreu, esteve tantas noites em claro ao nosso lado, abdicou de tantas coisas em sua vida por nós, quando passamos a sentir o mesmo ao nos tornamos mãe!

Aí, conseguimos compreender o amor profundo que ela sente por nós, como somos queridos e importantes pra ela e como transferimos isso tudo de maneira especial para nossos filhos!

“Ser mãe é padecer no paraíso”, já dizia o ditado. Verdadeiro! O amor de mãe é sofredor, é benigno, é incondicional, profundo e ilimitado. Não conhece restrição, ignora as indiferenças, faz-nos gigantes em proteção e cuidado.

Quando nos tornamos mães, conhecemos um pouco mais do amor de Deus por nós!
Aqui vai minha sincera gratidão a Deus pela graça de ser mãe e minha especial homenagem à minha mãe e a todas vocês que desfrutam dessa maravilha na terra!
Mãe querida: amo você, com amor incondicional, absolutamente grato por tudo desde meus primeiros dias até aqui! Te amo por tudo que você é: alegre, carinhosa, rápida, multitarefa, batalhadora, mulher de Deus, fiel em tudo, exemplo eterno! Obrigada por todo o ensino proporcionado desde sempre! Tudo tem sido aplicado com carinho na vida da nossa Júlia! Me esforço para te alcançar!
Um beijo especial no coração das minhas amigas queridas que já carregaram o barrigão, sofreram as dores, passaram muitas noites em claro, mesmo errando acertaram, eternas apaixonadas pelos nossos pequenos e também para as que estão a caminho!
Feliz dia das mães, no amor de Cristo!



Fases da alimentação do bebê


Quero compartilhar com minhas amigas mães como foram as etapas da alimentação da Maria Júlia. Como passei por diversas pediatras quando ela nasceu, ressalto que tudo que segue abaixo foi unânime na opinião de todas as médicas que nos assistiram!

Como inserir alimentos novos e alterar o cardápio gera algumas dúvidas, seguem nossos passos!

1) Amamentação exclusiva: é a máxima indicada e recomendada para todo bebê, desde o nascimento até pelo menos os 6 meses, excluindo a necessidade de água, chás, sucos e qualquer outro tipo de alimento. Algumas correntes acreditam ser importante inserir os sucos e algumas frutas no 4º. Mês – foi o que fiz...

Juntamente com amamentação, tive que complementar as mamadas com NAN 1 Pró. Na fase das cólicas (do 1º até o 3º mês trocamos o leite complementar por leite de soja – Aptamil 1 ou leite de soja da Nestlè).

2) Introdução de sucos e frutas: No 4º mês, comecei a dar suco pela manhã (por volta das 10h00) e uma fruta à tarde. Sucos: laranja lima nas primeiras semanas, sem colocar água. Depois comecei a variar laranja lima com mamão, laranja lima com maçã. As frutas à tarde eram banana prata, maçã raspada, pêra ou mamão. Frutas mais ácidas não tem indicação nessa fase.

3) Introdução de papinha: No 5º mês, sendo apenas no almoço. Cozinhava sempre um vegetal (folha de couve, espinafre, agrião etc e/ou abobrinha), com um carboidrato (batata, mandioquinha, inhâme, cará, batata doce) e algo laranja (cenoura, abóbora etc.), com uma porção de 100 gramas de carne vermelha (de preferência músculo – que é riquíssimo em ferro) ou frango. Batia tudo no liquidificador. 2 ou 3 vezes por semana, acrescentava uma gema de ovo bem cozido.

4) Leite: de 6 meses à 1 ano, dei NAN 2 Pró

5) Introdução de janta (papinha): repetição do cardápio do almoço!

6) Em paralelo, pode-se introduzir em horários alternados bolacha maisena, bolacha água e sal, água de côco, queijo branco, bisnaguinha com requeijão, mingau de farinha láctea ou Neston (2x por semana) etc.

7) À partir do 7º ou 8º mês inserir grãos (arroz, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), amassados com o garfo, macarrão com molho de tomate (caseiro, com temperos leves e naturais), com ou sem carne moída, ou na manteiga e intercalar gema e clara de ovo bem cozido, caldo de feijão com purê de batata ou mandioquinha.

8) Com 9 ou 10 meses ela provou ADES de frutas (Pêssego, maracujá, maçã e uva) e amou! Ofereço todos os dias, mas nunca substituindo frutas e suco natural de frutas. Para sair, tornando mais prática a rotina, introduzi os potinhos de frutas da Nestlè, que não contém adição de açúcar nem conservantes.

9) À partir de 1 ano, mudamos o leite para Ninho 1+ fases, introduzimos gelatina, Danoninho, Yakult (em dias alternados).

É interessante notar que, à medida que a criança vai experimentando novos alimentos, começa o interesse pela comida do pai e da mãe e pelo que eles nos vêm bebendo. Sempre dou um pouco de tudo que ela me vê comer, para que não passe vontade. Mas claro, evito refrigerantes e chocolate por exemplo.

Essa tem sido nossa rotina!
Ela tem estado dentro da faixa de peso e crescimento adequados para a idade, nem a mais, nem a menos.

Observação importante: os leites em pó que são oferecidos eventualmente para complementar a amamentação nos primeiros meses de vida do bebê, ou por retorno da mãe ao trabalho após a licença, faz com que a criança ganhe mais peso. São ricos em vitaminas e em gorduras essenciais, mas podem iniciar um processo de obesidade infantil. Por isso é importante o equilíbrio com uma alimentação balanceada.

Primeiras palavras


Que fase gostosa essa em que nossos filhos começam a pronunciar as primeiras palavras! Compreensíveis ou não, torcemos para que haja algum significado!

Ficamos também na expectativa de comparações com outros bebês. Meus pais, por exemplo, dizem que com 1 ano eu já falava de tudo (comecei cedo e não parei mais!!). Inevitável esperar o mesmo da minha filha. Mas está errado! Cada criança tem o seu tempo, e ele deve ser respeitado com carinho.

A Maria Júlia disse mamã pela primeira vez! Tinha seus 8 ou 9 meses! Logo depois veio o papá, para alegria e consolo do Joerley! Depois dessas lindas primeiras palavras, houve uma pausa nas descobertas, que retornaram há algumas semanas, multiplicando-se de forma exponencial!

Depois veio “pé”, “tau” (tchau), tatia (titia), bobó (vovó), mamama (banana!), lalá (auau e todos os outros bichos, que para ela são cachorro!), áua (água), perna (sim, certinho!!), mão e meia (também certinho!).

Há 1 mês atrás, ela ganhou um Barney grande e lindo, igual ao seriado da Discovery Kids. E para nossa surpresa, no mesmo dia falou “Báni”! Que máximo! Atualmente a pronuncia está correta!

E assim vai! Devemos estimulá-los, ensinar brincando e curtir essa fase tão gostosa, mas sem preocupação. Musiquinhas são bem-vindas, desenhos e brinquedos também!

Seguindo o conselho da nossa pediatra, converso bastante com ela, como gente grande. Evito exagerar nos diminutivos, falo corretamente todas as palavras; confesso que de vez em quando escapa uma “dedera”, “papá” e um “cuco” (suco)! Mas na maior parte do tempo converso normalmente com ela.

É muito bom e traz até certo alívio quando ela mesma pede água! São progressos inesquecíveis no crescimento dos nossos pequenos!

Tempo para a mulher


A mulher multitarefa tem tempo para todas as coisas: casa, marido, filhos, trabalho, dentre outros. Exceto para ela mesma!

Já sentiu aquela vontade de curtir um pouco de silêncio, ir para um lugar bem tranqüilo, desfrutar de uma boa massagem ou passar um tempinho de pernas para o ar, sem fazer nada? Essas coisas se tornam raras na vida de uma mãe!

Mas é necessário “criar” ou encontrar tempo para estarmos a sós. Lembrarmos das coisas que nos agradam, coisas que temos prazer em fazer, uma boa leitura ou um passeio sozinha. Diante da correria do dia a dia, nos doamos para tudo e para todos. As tarefas ocupam cada minuto e fica difícil achar aquela brecha na agenda para curtir o nosso momento. E esse momento é tão importante para nos aliviar das tensões e do stress diários.

Vamos nos adaptando e dançando conforme a música!

Atualmente, meus momentos têm sido à noite, depois que a Júlia dorme. Aproveito para tomar um banho mais longo, cuidar da pele, para por a leitura em dia, conversar tranquilamente com o marido, assistir um bom filme. Nos seus primeiros meses de vida, corria para a cama para dormir assim que ela pegava no sono! O descanso nesse momento era fundamental para a recuperação das forças.

Porém, conforme o tempo passa e a rotina do bebê vai se solidificando, podemos voltar a pensar em nós! E não devemos deixar de fazer isso. Prezar nossa individualidade, cuidar da nossa mente, da nossa alma e do nosso corpo nos dá condições de encarar as demais tarefas de forma mais prazerosa e tranqüila.

Administrar o tempo não é fácil. É preciso ter sabedoria para encontrar o momento para todas as coisas.

Sobre a vida do casal, vou escrever um capítulo à parte! Como o relacionamento e o tempo do casal mudam depois do nascimento dos filhos! Por isso é importante muita comunicação, compreensão, cooperação e paciência nessa fase.

Mas reforço que, na medida do possível, se puder contar com a ajuda da mãe, irmã, sogra e até mesmo do maridão, reserve um tempo para você; exclusivo! Não é necessário se ausentar muito! Algumas poucas horas de qualidade, certamente lhe darão mais equilíbrio e disposição para começar cada dia.