Embora seja um ato natural, a amamentação tranqüila depende de uma série de fatores que interferem drasticamente na produção do leite...
A maioria das mulheres sonha com isso! É realmente especial; um ato regado de amor, que fortalece o vínculo entre mãe e filho...
Mas quando chega o momento, cada mulher tem uma experiência diferente. Existem regras, mas cada caso é um caso.
Eu tive muitas dificuldades para amamentar minha filha... sou uma pessoa ansiosa, e antes do parto, para mim foi inevitável que a ansiedade tomasse conta de mim! No pós parto relaxamos, mas começa então uma maratona exaustiva de noites em claro, cansaço, o próprio desgaste que o parto produz, seja normal ou cesárea...
A verdade é que a amamentação, apesar de ser natural (toda mulher tem e produz leite, e leite de qualidade, fundamental para a vida do bebê), depende muito de nosso estado emocional. Quando estamos tranqüilas, desde ao longo da gravidez, nos momentos que antecedem ao parto às primeiras semanas, o aleitamento flui de forma especial e abundante. Comigo não foi assim!
A Maria Júlia nasceu sabendo mamar! Não me deu nenhum trabalho! Uma perfeição! Tem bebês que sentem dificuldade de abocanhar corretamente os seios, de sugar, dormem muito no peito e não mamam direito etc... Mas no meu caso, a Júlia mamava direitinho e sentia muita fome. Depois de alguns dias, com muito choro, cheguei à conclusão de que ela não estava se satisfazendo após as mamadas.
Logo nos primeiros dias, apareceram as terríveis e temíveis rachaduras. Meu Deus! Que dor é aquela! Toda vez que chegava na hora de amamentar, eu ficava tensa, chorava de dor, gemia, mas fazia de tudo para agüentar firme, porque aquele momento era da minha filha! Depois da pomada que me deram na maternidade (Lancinoh – lanolina pura medicinal, que pra mim não ajudou quase nada!) e muitos dias de choro e sofrimento, uma querida amiga me deu a dica que ensinaram à filha dela. Depois de todas as mamadas, fazer um banho de luz (com uma lâmpada mesmo, de abajour) durante 10 minutos em cada seio. Foi meu livramento!! Funcionou direitinho, e dentro de alguns poucos dias, comecei a desfrutar desse momento maravilhoso!
As rachaduras tendem a desaparecer em 15 ou 20 dias, mas quanto antes, melhor! Mesmo fazendo todo o preparo na gravidez (bucha vegetal, banho de sol, esfregar toalha, usar concha etc), acho que as rachaduras são bastante freqüentes.
Mesmo assim, o cansaço, a falta de sono adequado, o stress, que gera ansiedade e toda a novidade do momento continuaram a atrapalhar minha produção de leite. Quem me conhece, brinca ou chegou a brincar comigo! Portadora de um par enorme de seios, parecia piada dizer que não tinha leite o suficiente, para minha profunda tristeza e frustração. Quando eu apertava os mamilos, vinham algumas gotinhas, quando na minha concepção, deveria jorrar leite! Chorava muito, pedia a Deus, tentava relaxar.... tomei chá da mamãe (da Oetker), sintocinon nas narinas, plasil, litros de água, canjica e todas as outras receitas que conhecemos milenarmente! Tudo que me diziam, eu tentava!
Tinha pavor cada vez que tinha que complementar a mamada com a chuquinha, pois sabia do risco que eu corria em muito em breve ser trocada pela mamadeira.
Insisti pra caramba.... até que depois de 2 meses, me rendi e corri na minha neuro-psiquiatra, que já me acompanha há alguns anos, por causa de um transtorno de ansiedade.
Ela me prescreveu a dosagem máxima permitida de fluoxetina durante o aleitamento (20mg) e a sulpirida, remédio especifico para tratar ansiedade e depressão no pós-parto. Aleluia!! Relaxei, a ansiedade patológica foi embora e comecei a viver dias de realização plena! Acordava com o absorvente de seios cheio, e ficava super feliz quando vazava na roupa! Olha isso! A Maria Júlia ficava tão fartinha, que golfava quase sempre depois das mamadas! E para minha alegria, amamentei até os 10 meses dela, quando se iniciou um processo bastante natural de desmame.
Valeu a pena toda a dor, sofrimento, acordar a noite dentre outros! A Maria Júlia nunca ficou doente, comprovando tudo o que dizem dos benefícios da amamentação. Mas, como também vivi a realidade de quase não conseguir amamentar, segue meu consolo e conselho: Deus conhece nosso coração, sabe de nossos desejos. Devemos fazer tudo que está ao nosso alcance para fazer da amamentação uma realidade prazerosa e possível. Se mesmo assim não der, depois de todas as tentativas, relaxe. Seu amor pelo seu filho nunca será menor por causa disso!
A maioria das mulheres sonha com isso! É realmente especial; um ato regado de amor, que fortalece o vínculo entre mãe e filho...
Mas quando chega o momento, cada mulher tem uma experiência diferente. Existem regras, mas cada caso é um caso.
Eu tive muitas dificuldades para amamentar minha filha... sou uma pessoa ansiosa, e antes do parto, para mim foi inevitável que a ansiedade tomasse conta de mim! No pós parto relaxamos, mas começa então uma maratona exaustiva de noites em claro, cansaço, o próprio desgaste que o parto produz, seja normal ou cesárea...
A verdade é que a amamentação, apesar de ser natural (toda mulher tem e produz leite, e leite de qualidade, fundamental para a vida do bebê), depende muito de nosso estado emocional. Quando estamos tranqüilas, desde ao longo da gravidez, nos momentos que antecedem ao parto às primeiras semanas, o aleitamento flui de forma especial e abundante. Comigo não foi assim!
A Maria Júlia nasceu sabendo mamar! Não me deu nenhum trabalho! Uma perfeição! Tem bebês que sentem dificuldade de abocanhar corretamente os seios, de sugar, dormem muito no peito e não mamam direito etc... Mas no meu caso, a Júlia mamava direitinho e sentia muita fome. Depois de alguns dias, com muito choro, cheguei à conclusão de que ela não estava se satisfazendo após as mamadas.
Logo nos primeiros dias, apareceram as terríveis e temíveis rachaduras. Meu Deus! Que dor é aquela! Toda vez que chegava na hora de amamentar, eu ficava tensa, chorava de dor, gemia, mas fazia de tudo para agüentar firme, porque aquele momento era da minha filha! Depois da pomada que me deram na maternidade (Lancinoh – lanolina pura medicinal, que pra mim não ajudou quase nada!) e muitos dias de choro e sofrimento, uma querida amiga me deu a dica que ensinaram à filha dela. Depois de todas as mamadas, fazer um banho de luz (com uma lâmpada mesmo, de abajour) durante 10 minutos em cada seio. Foi meu livramento!! Funcionou direitinho, e dentro de alguns poucos dias, comecei a desfrutar desse momento maravilhoso!
As rachaduras tendem a desaparecer em 15 ou 20 dias, mas quanto antes, melhor! Mesmo fazendo todo o preparo na gravidez (bucha vegetal, banho de sol, esfregar toalha, usar concha etc), acho que as rachaduras são bastante freqüentes.
Mesmo assim, o cansaço, a falta de sono adequado, o stress, que gera ansiedade e toda a novidade do momento continuaram a atrapalhar minha produção de leite. Quem me conhece, brinca ou chegou a brincar comigo! Portadora de um par enorme de seios, parecia piada dizer que não tinha leite o suficiente, para minha profunda tristeza e frustração. Quando eu apertava os mamilos, vinham algumas gotinhas, quando na minha concepção, deveria jorrar leite! Chorava muito, pedia a Deus, tentava relaxar.... tomei chá da mamãe (da Oetker), sintocinon nas narinas, plasil, litros de água, canjica e todas as outras receitas que conhecemos milenarmente! Tudo que me diziam, eu tentava!
Tinha pavor cada vez que tinha que complementar a mamada com a chuquinha, pois sabia do risco que eu corria em muito em breve ser trocada pela mamadeira.
Insisti pra caramba.... até que depois de 2 meses, me rendi e corri na minha neuro-psiquiatra, que já me acompanha há alguns anos, por causa de um transtorno de ansiedade.
Ela me prescreveu a dosagem máxima permitida de fluoxetina durante o aleitamento (20mg) e a sulpirida, remédio especifico para tratar ansiedade e depressão no pós-parto. Aleluia!! Relaxei, a ansiedade patológica foi embora e comecei a viver dias de realização plena! Acordava com o absorvente de seios cheio, e ficava super feliz quando vazava na roupa! Olha isso! A Maria Júlia ficava tão fartinha, que golfava quase sempre depois das mamadas! E para minha alegria, amamentei até os 10 meses dela, quando se iniciou um processo bastante natural de desmame.
Valeu a pena toda a dor, sofrimento, acordar a noite dentre outros! A Maria Júlia nunca ficou doente, comprovando tudo o que dizem dos benefícios da amamentação. Mas, como também vivi a realidade de quase não conseguir amamentar, segue meu consolo e conselho: Deus conhece nosso coração, sabe de nossos desejos. Devemos fazer tudo que está ao nosso alcance para fazer da amamentação uma realidade prazerosa e possível. Se mesmo assim não der, depois de todas as tentativas, relaxe. Seu amor pelo seu filho nunca será menor por causa disso!