Eles são muito rápidos!
Em uma fração de segundos, tanta coisa pode acontecer!
Era dia 24 de Novembro de 2008, 2ª. Feira. Faltava 1 dia para a Maria Júlia completar 9 meses. Tudo estava perfeito, até porque naquele dia recebemos a notícia de que ela havia sido editada para seu primeiro trabalhinho! Faria um catálogo das meias Pucket...
Correndo pra lá e pra cá a fim de conseguir ganhar tempo e sair logo depois do almoço, papai e mamãe freneticamente fazendo as coisas na hora do almoço.
Eu estava ao lado do carrinho, de costas, e o pai tinha acabado de tirar o cinto da cinturinha da Maria Júlia para tirá-la do lugar... mas antes, virou para colocar o prato da comida dela sobre a mesa, ao lado... tempo suficiente para ela se inclinar e mergulhar de testa no chão.
O barulho do tombo ficou ressoando na minha cabeça e do Jô pelo menos algumas semanas... ver o corpinho da minha filha ali estirado no chão foi a maior dor da minha vida! Ela chorando, eu clamando pela misericórdia de Deus e meu esposo com ela no colo, encostado na parede para conter as pernas trêmulas.
Graças a Deus ela não desacordou, não vomitou, não perdeu o ar e incrivelmente não ganhou um “galo” enorme de presente na testa! Depois de vários minutos de adrenalina e desespero nos ocorreu colocar gelo na testa dela. Ficamos absolutamente inertes no meio daquele desespero todo.
Percebemos então que nosso nervosismo estava deixando a menina mais assustada do que de fato a situação havia provocado.
Como marinheiros de primeira viagem, tivemos que ir ao pronto socorro! Não ia sossegar enquanto não ouvisse um médico dizendo que realmente estava tudo bem. A Maria Júlia já saiu rindo e brincando de casa à caminho do PS, mas eu e seu pai, só Deus sabe o tamanho que estava o nosso coração...
Ao examiná-la, a médica logo disse que parecia estar tudo em ordem, mas para nos tranqüilizar, pediu um raio X da cervical e uma tomo da cabeça. Ela precisaria ser sedada para fazer a tomo, mas milagrosamente ela dormiu minutos antes do exame e só acordou depois de ter terminado... tudo estava perfeito, mas acreditem, semanas depois ainda me aterrorizava a idéia de um “efeito retardado do tombo”. Coisas de mãe neurótica!
Aprendi depois daquele dia que as coisas acontecem! Cercamos nossos filhos de cuidados extremos, mas mesmo assim parece não ser suficiente! Aprendi que Deus de fato acampa seus anjos ao nosso redor, e dos pequenos então, nem se fala! Aprendi que nem tudo é uma tragédia! A testa da Maria Júlia, 2 dias depois da queda não tinha sinal nenhum! Graças a Deus! Ela estava esperta, feliz e brincalhona como sempre!
Ela não fez seu primeiro trabalhinho naquele dia. Ao invés de posar para fotinhos, passamos a tarde no pronto socorro! Enfim, foi inesquecível de qualquer forma!
P.s.: dependendo da gravidade do tombo e das reações da criança, é importante procurar um pronto atendimento. Melhor pecar pelo exagero do que pela omissão!
Em uma fração de segundos, tanta coisa pode acontecer!
Era dia 24 de Novembro de 2008, 2ª. Feira. Faltava 1 dia para a Maria Júlia completar 9 meses. Tudo estava perfeito, até porque naquele dia recebemos a notícia de que ela havia sido editada para seu primeiro trabalhinho! Faria um catálogo das meias Pucket...
Correndo pra lá e pra cá a fim de conseguir ganhar tempo e sair logo depois do almoço, papai e mamãe freneticamente fazendo as coisas na hora do almoço.
Eu estava ao lado do carrinho, de costas, e o pai tinha acabado de tirar o cinto da cinturinha da Maria Júlia para tirá-la do lugar... mas antes, virou para colocar o prato da comida dela sobre a mesa, ao lado... tempo suficiente para ela se inclinar e mergulhar de testa no chão.
O barulho do tombo ficou ressoando na minha cabeça e do Jô pelo menos algumas semanas... ver o corpinho da minha filha ali estirado no chão foi a maior dor da minha vida! Ela chorando, eu clamando pela misericórdia de Deus e meu esposo com ela no colo, encostado na parede para conter as pernas trêmulas.
Graças a Deus ela não desacordou, não vomitou, não perdeu o ar e incrivelmente não ganhou um “galo” enorme de presente na testa! Depois de vários minutos de adrenalina e desespero nos ocorreu colocar gelo na testa dela. Ficamos absolutamente inertes no meio daquele desespero todo.
Percebemos então que nosso nervosismo estava deixando a menina mais assustada do que de fato a situação havia provocado.
Como marinheiros de primeira viagem, tivemos que ir ao pronto socorro! Não ia sossegar enquanto não ouvisse um médico dizendo que realmente estava tudo bem. A Maria Júlia já saiu rindo e brincando de casa à caminho do PS, mas eu e seu pai, só Deus sabe o tamanho que estava o nosso coração...
Ao examiná-la, a médica logo disse que parecia estar tudo em ordem, mas para nos tranqüilizar, pediu um raio X da cervical e uma tomo da cabeça. Ela precisaria ser sedada para fazer a tomo, mas milagrosamente ela dormiu minutos antes do exame e só acordou depois de ter terminado... tudo estava perfeito, mas acreditem, semanas depois ainda me aterrorizava a idéia de um “efeito retardado do tombo”. Coisas de mãe neurótica!
Aprendi depois daquele dia que as coisas acontecem! Cercamos nossos filhos de cuidados extremos, mas mesmo assim parece não ser suficiente! Aprendi que Deus de fato acampa seus anjos ao nosso redor, e dos pequenos então, nem se fala! Aprendi que nem tudo é uma tragédia! A testa da Maria Júlia, 2 dias depois da queda não tinha sinal nenhum! Graças a Deus! Ela estava esperta, feliz e brincalhona como sempre!
Ela não fez seu primeiro trabalhinho naquele dia. Ao invés de posar para fotinhos, passamos a tarde no pronto socorro! Enfim, foi inesquecível de qualquer forma!
P.s.: dependendo da gravidade do tombo e das reações da criança, é importante procurar um pronto atendimento. Melhor pecar pelo exagero do que pela omissão!